Pedro
Na tarde do último domingo (15), Björk usou sua conta no Facebook para falar sobre uma experiência de abuso sexual sofrido por ela, enquanto trabalhava com um famoso cineasta dinamarquês. A colocação da artista islandesa aconteceu após diversas atrizes revelarem suas experiências ruins nos bastidores de Hollywood.
“Para falar sobre minha experiência com um diretor dinamarquês, me inspirei nas mulheres de todos os lugares que estão abrindo o jogo online,” disse ela. “Quando entrei na profissão de atriz, ficou extremamente claro para mim que minha humilhação e meu papel como ser abusado sexualmente era a norma, com um diretor e uma equipe de dúzias de pessoas que capacitavam e encorajavam isso.”
Björk não mencionou o nome do tal cineasta, mas tudo indica que trata-se de Lars Von Trier (Ninfomaníaca Vol. I e II, Anticristo, Melancolia, Dogville), com quem trabalhou no filme “Dançando No Escuro”, em 2000.
“Quando eu recusei as investidas do diretor repetidamente, ele ficava mau humorado, me punia e criava uma grande rede de ilusão para sua equipe, onde eu era enquadrada como ‘a difícil’.” A cantora ainda confessou que confrontou o cineasta a respeito de seu comportamento: “Ele teve um relacionamento mais justo e significativo com suas atrizes depois do meu confronto, então há esperança.”
Leia abaixo o testemunho completo de Björk:
Além do trabalho com Lars Von Trier, Björk também atuou em filmes dos diretores Robert Altman, Nietzchka Keene e Kristín Jóhannesdóttir.
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