Dave Grohl fala sobre os produtores e canções de “Concrete And Gold”, o novo álbum do Foo Fighters ~ Curte Rock

O Foo Fighters prepara o lançamento de seu nono trabalho, “Concrete And Gold”, para 15 de setembro. Por enquanto, a banda revelou apenas o single “Run”, que ganhou um clipe engraçadíssimo, à altura de outras obras como “Learn To Fly”, “Everlong” ou “Walk”. Enquanto o álbum não chega às lojas, Dave Grohl atiça a curiosidade dos fãs ao falar um pouco sobre o projeto em uma nova entrevista para o programa Beats 1, do radialista Zane Lowe.

De cara, o frontman deixou claras as diferenças entre “Concrete And Gold” e o último disco, “Sonic Highways” (2014): “Nós conversamos sobre isso. O último disco que fizemos foi gravado em oito cidades diferentes. Basicamente esse álbum contou a história da música americana em oito cidades diferentes. Foi mais profundo conceitualmente do que entrar no estúdio e fazer um disco normal. Então, o álbum que fizemos antes desse na minha garagem (“Wasting Light”, de 2011) e que veio acompanhado de um documentário, foi todo gravado com fitas analógicas e coisas do tipo. E o último trabalho de estúdio que lançamos, o EP “Saint Cecilia” (2015), foi gravado no saguão de um hotel em Austin, Texas.”

Ao que parece, a banda abriu mão de investir mais uma vez em um disco conceitual. “Então, nós conversamos a respeito e pensamos, tipo: ‘Se voltássemos a gravar, como iríamos mudar o processo desta vez?’ Para que possamos transformá-lo em algo novo agora, iríamos apenas entrar no estúdio e fazer um álbum como uma banda normal. Agora, esse tipo tradicional de gravação se tornou o nosso foco, onde podemos simplesmente compor algumas músicas e gravá-las num estúdio como todo mundo faz.”

Sobre os produtores que o Foo Fighters trabalhou ao longo de mais de 20 anos, Dave comentou: “Trabalhamos muito com Butch Vig, em outros discos com Gil Norton e também com Adam Kasper. Mas, lembro-me de tempos atrás quando fomos gravar o nosso terceiro álbum, “There is Nothing Left to Lose” (1999), e estávamos tentando descobrir quem deveria produzir esse disco. Nós enviamos algumas demos para um certo produtor na época e ele basicamente nos disse: ‘O Foo Fighters não é uma banda produtiva’. E nós lhe perguntamos: ‘O que isso significa?’ Ele respondeu: ‘Vocês sabem o que estão fazendo e fazem do seu próprio jeito. Então, ninguém realmente vai querer se meter nas composições para mudar o processo'”